PEDAL A SÃO JOSÉ DAS TRÊS ILHAS - AMIGOS DO PEDAL / GRUPO PEDALE / BIKE ADVENTURE - 09/03/2013

PEDAL  A SÃO JOSÉ DE TRÊS ILHAS.

Este pedal que totalizou 110km, surgiu do interesse de conhecermos a famosa igreja de pedra de São José de Três Ilhas. Ao falarmos com o nosso amigo José Adal sobre o lugar, logo mostrou-se interessado em conhecer este pequeno lugarejo que um dia já pertenceu a Juiz de Fora. Hoje este  distrito faz parte de Belmiro Braga. Pois bem, marcado o pedal esperamos nossos amigos do Bike Adventure de Volta Redonda. Por volta de 7:30 da manhã José Adal, João,Márcio Guedes e Edson Viana chegaram na praça de nossa rodoviária e de lá partimos em direção a Três Ilhas. Um percurso de 80km de asfalto e 30km em estrada de terra.

 Este caminho é muito rico em história, a começar pela Fazenda Santa Rosa famosa por sua cachaça. Mais a frente um pouquinho, chegamos em Taboas distrito de Rio das Flores já com o sol brilhando sobre nossos capacetes. Agora Rio das Flores, famosa por suas fazendas e Igrejas onde na matriz de Santa Tereza D’Ávila o inventor da primeira aeronave (Santos Dumont) foi batizado. 

Cerca de 8km a frente de Rio das Flores nos aparece Porto das Flores , onde o Rio Preto divide o lugar em Minas e Rio. Do lado do Rio (Manuel Duarte), do lado de Minas (Porto das Flores), local ótimo para um pescaria. Seguimos então tendo o Rio Preto como companheiro até Três Ilhas. De lá atravessamos a ponte e estávamos em Minas Gerais.

Dali em diante foram 9km de subida forte mas de inclinação não muito acentuada. Ao chegarmos no povoado de São José das Três Ilhas a imponente construção religiosa chama-nos a atenção. Sua grandeza e arquitetura nos deixam encantados. Sua rica história desde a sua construção aos dias de hoje nos foi contada por um dos responsáveis pelo rico patrimônio arquitetônico e histórico do local. 

 Situada na parte alta  de frente para cidade e para o vale de montanhas, é uma tela natural criada pela habilidade e técnica do homem para praticarmos nossa religiosidade. Visitamos o  seu interior ouvindo do nosso guia local sua rica história. Aproveitamos também para saborear a culinária local de uma senhora vizinha a Igreja, batermos um papo, cantar parabéns aos aniversariantes do mês (José Adal, Henrique Luth e Edson Viana). 

  

Estômago cheio, hora de voltar deixando para trás um verdadeiro monumento que acredito eu, poucos conhecem. Voltamos até Manuel Duarte por estrada de terra serpenteando novamente o Rio Preto, agora no sentido contrário a sua correnteza. Atravessamos a ponte e estávamos no Estado do Rio voltando em direção a Rio das Flores e Valença. 

Chegamos a tardinha em Valença cansados claro, mas felizes em conhecer um local de um silêncio que não se emudece. Simplesmente fala através de imagens. Mais um pedal maravilhoso. Até o próximo.