quarta-feira, 14 de agosto de 2013

PEDAL VALENÇA/RIO PRETO/SANTO ANTÔNIO/CIRCUITO MATO LIMPO

Mais um pedal, mais uma história.


PEDAL VALENÇA/RIO PRETO/SANTO ANTÔNIO/CIRCUITO MATO LIMPO 89KM


Aproveitei a minha folga nesta semana para fazer um pedal longo. A princípio queria fazer o trajeto Valença/Conservatória/Santa Isabel/Parapeúna/Pentagna/Valença. Só que, por forças do além, resolvi fazer o circuito Mato Limpo. Sai um pouco tarde para a distância que iria percorrer. Comecei a pedalar as 9:00h da manhã. O trecho inicial até Pentagna não é difícil, mas a partir daí até o alto da serra entre Pentagna e Rio Preto temos uma longa e bem inclinada subida. Depois como dizem os mais velhos “pra descer todo o santo ajuda”. 





Cheguei rapidamente em Rio Preto, e como é de costume uma breve parada na padaria. Dali em diante a mente e os músculos começam a trabalhar: a mente trabalhando o lado psicológico e as pernas os músculos. De Rio Preto até Santo Antônio são duas subidas muito fortes, uma ainda nas ruas de paralelepípedo da cidade e a outra já em estrada de terra. Vencidas estas duas pedreiras, estamos em Santo Antônio, um simpático vilarejo com uma linda igreja. 




Já sabia o que me aguardava, pois em minha parada em Rio Preto, colhi algumas informações sobre o trajeto. As pessoas que conheciam o trajeto e me deram informações quanto ao grau de dificuldade, foram bem incisivas relatando que, entre a Serra do Funil e o Mato Limpo esta última teria subidas mais difíceis. Aí eu pensei “mais difícil que a Serra do Funil!”. Então vamos tirar a dúvida. De Santo Antônio até o Mato Limpo foram poucos e curtos os trechos mais leves, o restante foi só dureza, principalmente a parte final da estrada que termina exatamente na Pousada Mato Limpo. Tirando a já tradicional dificuldade que os trechos de montanha nos proporcionam, o resto é pura admiração e encantamento. As gotas de suor que caem sobre a bike ou que ficam pela estrada, são recompensadas pelas imagens lindas que vão surgindo a cada curva da estrada.








 Finalmente cheguei a tão falada Pousada de Selva me sentido o próprio Tarzan. Só que, um Tarzan moderno com sua bike. Recepcionado pelo Jota (guia e gerente), logo fui conhecer as instalações da pousada que possui ótimos e espaçosos chalés. Depois fomos conhecer a trilha que leva a cachoeira, gruta e o rapel (não pude conhecer a tirolesa, meu tempo era curto). Sendo estas atrações, pelo que pude observar, seguras e sempre acompanhadas por pessoas experientes e equipamentos que são sempre revisados.








Além dos atrativos naturais, a pousada conta com uma academia, piscina semi olímpica, sauna, piscina aquecida, passeio de Jeep e cavalo. Enfim, toda estrutura voltada para o lazer e bem estar do hóspede. Conhecida a pousada, hora de voltar. Nada disso, fui convidado pelo Jota a saborear um delicioso almoço com sua família aproveitando para bater um bom papo antes de retornar. Agora sim, por volta das 14:15h partia eu de volta a minha querida cidade todo feliz, pois sabia que boa parte da minha volta seria em descidas. 









E assim foi. Desci e curti novamente aquele belo visual de montanha chegando rapidamente em Rio Preto e parando na padaria para um suco de laranja. Atravessando a ponte estava eu no Estado do Rio em território valenciano (Parapeúna) e com o tempo dando sinais de mudança, com nuvens escuras e um vento contra que dificultou e cansou ainda mais a minha volta. Em minha memória e em minha máquina imagens que já mais esquecerei e que ficarão registradas durante toda minha existência. Ainda na volta, uma coisa que é comum principalmente nos pedais solitários que faço. Uma conversinha com Deus agradecendo-o por ter me permitido vivenciar algo tão especial como o de hoje.











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