PEDAL DA PADROEIRA(NOSSA SENHORA DA GLÓRIA)
Fizemos hoje um pedal por uma
região que muito nos marcou. Pois foi por ela que demos início às nossas
pedaladas, o grupo foi tomando forma e ficamos fominha de bike. Saímos de
Valença até Osório por asfalto, de lá iniciamos a subida que se encerra no
Clube do Cavalo, descendo logo após para Charneca, Harmonia, Vargas e Destino.
As lembranças vieram rapidamente em forma de relatos sobre as dificuldades
vividas naquele trecho. Quando começamos a pedalar, chegar até a Fazenda do
Vargas em nossas magrelas básicas, era o máximo, nos sentíamos verdadeiros
bandeirantes ao chegar destemidamente a um local que para nós era muito longe.
Hoje foi simplesmente um treino matutino no qual aproveitamos para aprimorar
nossa forma física, ganharmos condicionamento e reforçarmos os laços de
amizade.
O Lanir e o Mário(Bisteca, que insiste em não usar capacete) dão um
toque de humor em nossos pedais. O grande amigo Éder Natal, agora em sua bike
aro 29, desliza com velocidade sobre as estradas de terra ditando o ritmo do
pedal. Serginho, o rei das subidas, sempre chegando na frente. Quando precisa,
transforma-se em um ótimo velocista, principalmente quando algum cachorro vê em
suas canelas uma boa refeição. Já o Paulinho, sempre atento às conversas, às
paisagens, fotografando, falando muito e pensando em algum tema para reflexão
ou em algo pitoresco que mereça ser relatado. Hoje, infelizmente faltou uma
pessoa indispensável do nosso grupo: o amigo, o louco, o veloz e sempre bem
humorado Otacílio, mais conhecido como Tacilinho. Não tenho palavras para
descrevê-lo, o cara é parceiro.
Mesmo não tendo participado do nosso pedal, vai uma foto do Tacilinho para mostrar a falta que o amigo faz em nossos pedais.
Bem, chegando ao Destino fomos em direção a
Conservatória. No caminho, ao passar por uma fazenda escutamos uma voz ao fundo
dizendo: “olá rapaziada, vamos beber uma água pra continuarem pedalando”.
Voltamos então. Entramos na propriedade, conversamos com o senhor, mas não
abastecemos nossas caramanholas, pois as mesmas estavam cheias.
A simplicidade e hospitalidade do homem rural é algo que deve servir de exemplo aos homens urbanos.
Seguimos até
chegar o asfalto da estrada que liga Valença a Conservatória na altura da
Fazenda São José, retornando deste ponto até Valença. Duas subidas fortes, a da
Fazenda São José e do Rancho Novo. Já quase chegando em Valença, um imprevisto.
Pneu furado da bike do Lanir na altura de Santa Terezinha. Brincadeiras, fotos
e muitas risadas na troca da câmara de ar. Pneu cheio, de volta a estrada.
Final
do pedal por volta de 12:00h. Mente e corpo ainda sob o efeito de nosso pedal,
hora de voltar para casa e viajar com nossa memória relembrando cada momento,
cada conversa, cada foto e não esquecendo de agradecer ao nosso criador por
mais este pedal e por estarmos juntos novamente. Já me considerava feliz,
depois que comecei a pedalar, engraçado, consegui ser mais feliz ainda. Até o
próximo pedal.
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