domingo, 18 de agosto de 2013

PEDAL DA PADROEIRA (NOSSA SENHORA DA GLÓRIA)

PEDAL DA PADROEIRA(NOSSA SENHORA DA GLÓRIA)



VALENÇA/OSÓRIO/HARMONIA/VARGAS/DESTINO/ESTRADA DE CONSERVATÓRIA(FAZ. SÃO JOSÉ)/VALENÇA. 60KM





Fizemos hoje um pedal por uma região que muito nos marcou. Pois foi por ela que demos início às nossas pedaladas, o grupo foi tomando forma e ficamos fominha de bike. Saímos de Valença até Osório por asfalto, de lá iniciamos a subida que se encerra no Clube do Cavalo, descendo logo após para Charneca, Harmonia, Vargas e Destino. As lembranças vieram rapidamente em forma de relatos sobre as dificuldades vividas naquele trecho. Quando começamos a pedalar, chegar até a Fazenda do Vargas em nossas magrelas básicas, era o máximo, nos sentíamos verdadeiros bandeirantes ao chegar destemidamente a um local que para nós era muito longe. Hoje foi simplesmente um treino matutino no qual aproveitamos para aprimorar nossa forma física, ganharmos condicionamento e reforçarmos os laços de amizade.






O Lanir e o Mário(Bisteca, que insiste em não usar capacete) dão um toque de humor em nossos pedais. O grande amigo Éder Natal, agora em sua bike aro 29, desliza com velocidade sobre as estradas de terra ditando o ritmo do pedal. Serginho, o rei das subidas, sempre chegando na frente. Quando precisa, transforma-se em um ótimo velocista, principalmente quando algum cachorro vê em suas canelas uma boa refeição. Já o Paulinho, sempre atento às conversas, às paisagens, fotografando, falando muito e pensando em algum tema para reflexão ou em algo pitoresco que mereça ser relatado. Hoje, infelizmente faltou uma pessoa indispensável do nosso grupo: o amigo, o louco, o veloz e sempre bem humorado Otacílio, mais conhecido como Tacilinho. Não tenho palavras para descrevê-lo, o cara é parceiro. 
Mesmo não tendo participado do nosso pedal, vai uma foto do Tacilinho para mostrar a falta que o amigo faz em nossos pedais.








Bem, chegando ao Destino fomos em direção a Conservatória. No caminho, ao passar por uma fazenda escutamos uma voz ao fundo dizendo: “olá rapaziada, vamos beber uma água pra continuarem pedalando”. Voltamos então. Entramos na propriedade, conversamos com o senhor, mas não abastecemos nossas caramanholas, pois as mesmas estavam cheias. 



A simplicidade e hospitalidade do homem rural é algo que deve servir de exemplo aos homens urbanos.

Seguimos até chegar o asfalto da estrada que liga Valença a Conservatória na altura da Fazenda São José, retornando deste ponto até Valença. Duas subidas fortes, a da Fazenda São José e do Rancho Novo. Já quase chegando em Valença, um imprevisto. Pneu furado da bike do Lanir na altura de Santa Terezinha. Brincadeiras, fotos e muitas risadas na troca da câmara de ar. Pneu cheio, de volta a estrada.











Final do pedal por volta de 12:00h. Mente e corpo ainda sob o efeito de nosso pedal, hora de voltar para casa e viajar com nossa memória relembrando cada momento, cada conversa, cada foto e não esquecendo de agradecer ao nosso criador por mais este pedal e por estarmos juntos novamente. Já me considerava feliz, depois que comecei a pedalar, engraçado, consegui ser mais feliz ainda. Até o próximo pedal.











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