PEDAL PENEDO/MAROMBA (80KM)
Um Domingo Diferente ( Penedo / Poção de Maromba – 80km)
Por mais que nossa vida pareça uma rotina, que me perdoe Chico Buarque, o nosso cotidiano é fazer tudo sempre diferente. E o nosso domingo assim o foi. Pela primeira vez em minha vida, pude transpor a famosa Serra da Mantiqueira não através de força de um motor, mas com minhas próprias forças e muita energia. Energia esta, que vem da felicidade da prática desta atividade esportiva. Parei meu carro no posto Esquilo junto com o amigo Lanir, em Penedo, e fiquei aguardando os amigos de Volta Redonda. Enquanto isso, pude observar alguns ciclistas passarem em direção a Serra, numa manhã de domingo com o céu nublado. Chegando a turma do José Adal e do Bispo, logo partimos em direção a Maromba (lugar de muitas cachoeiras, montanhas e pessoas de astral bem leve). A serra é um espetáculo à parte, seu ar puro enchia nossos pulmões, nos dando força para nela subir. Logo no início, os grupos vão se formando, alguns mais rápidos, outros num ritmo leve e respeitando suas limitações. A nossa frente ia o nosso bom velhinho José Adal sem a sua carruagem. Agora, um Noel moderno sobre duas rodas. E como é conhecido este cara! Em vários momentos na estrada, ouvíamos: “Seu José!” dos carros que desciam para Penedo. As paradas tradicionais para as fotos e abastecer as garrafas de água não faltaram, uma subida extensa e inclinada nos desgasta muito fisicamente. Bem, vencida a serra descemos 3,5km até Mauá, de lá passamos pela famosa e simpática vila de Maringá com o “Seu Zé” exercitando a sua simpatia, cumprimentando quase toda população da vila. Ainda bem que o local é pequeno! Não bastasse Maringá, 3km a frente chegamos em Maromba, uma vila ainda menor que Maringá, que fica no caminho das cachoeiras mais famosas do lugar, o poção de Maromba, Véu da Noiva e o Escorrega. Eu, Lanir e o Zé, resolvemos ficar no Poção, para refrescar em suas geladas águas e partir para saborear um dos pratos típicos da região, a famosa truta. Alimentados, fizemos uma breve caminhada pela vila de Maringá para nos recompormos e voltar a subir 3,5km de Mauá até o ponto mais alto da serra, para aí sim, descermos 15km morro abaixo. A descida muito sinuosa é um exercício para a adrenalina. Foi gostoso demais! Voltando para Valença ainda fui agraciado com um lindo por de sol, como um troféu, após ter vencido uma competição. Realmente um domingo diferente, sem Faustão, sem futebol, sem aqueles tradicionais programas domingueiros. Escolhemos tratar do corpo e entrar em comunhão com Deus e a natureza. E o seu domingo? Foi diferente?
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